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20.10.13

Resenha: "A Culpa é das Estrelas" - John Green

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“Alguns infinitos são maiores que outros.” Enquanto estava lendo esse livro me peguei querendo que ele fosse infinito. Sentimento comum quando a história é contada de forma tão envolvente. Nesse livro conhecemos Hazel Grace, que vem combatendo um câncer terminal por alguns longos anos, ela está mergulhada em profunda depressão - efeito colateral de estar morrendo – até que conhece Augustus Waters, garoto apaixonado por metáforas e que vai mostrando à Hazel o sentido de estar vivo e morrendo.
Durante todo o livro pude notar que a protagonista se mantêm conformada com seu futuro e teme mais por sua família do que por si mesma. Hazel tem um senso de humor ácido e notável, sempre se preocupando mais com os outros, tem um forte senso crítico e uma família que a ajuda a superar as dores da doença.
Agustus Waters por sua vez é um garoto totalmente encantador, sabe exatamente como nos fazer gostar dele, vive de expressões metafóricas, e parece ter aprendido muito sobre a vida após superar um câncer nos ossos que levou consigo uma de suas pernas. Tem um grande papel na curta e difícil vida de Hazel Grace, e descobre com ela coisas que nunca mais nenhum de nós irá esquecer.


Um dos pontos mais altos do romance é o gosto – inicialmente apenas de Hazel – pelo livro “Uma Aflição Imperial”, pelo qual Grace é totalmente apaixonada. Por indicação da mesma, Gus lê o livro e também se vê envolvido na trama, que tem um final incomum. O gosto dos dois pelo livro os leva a trocar cartas com o autor, Peter Van Houten, um homem que após escrever a história se muda para Amsterdã e vive uma vida reclusa. Uma das maiores vontades de Hazel é ter suas perguntas respondidas pelo autor, e é a partir disso que ela e Agustus começam uma “busca” pelo autor.
Sendo assim, com os privilégios das “crianças do câncer”, eles fazem uma viagem, que é a parte mais fofa de todo o livro, onde as coisas se enrolam e desenrolam ao mesmo tempo. Os dois descobrem coisas sobre os outros e sobre si mesmos que ainda não sabiam, e têm experiências que nem mesmo eles haviam imaginado.
O livro é fantástico, e provavelmente não existem adjetivos bons o suficiente, você se sente preso do início ao fim, sofre com a dor dos personagens e fica feliz por eles. Muitos acham que se trata apenas de um livro de romance, mas a história é muito mais que isso. Me admirei muito com a história e, principalmente com seu final. Provavelmente me lembrarei desse livro sempre!
O romance está em processo de adaptação para o cinema, com Shailene Woodley e Ansel Elgort como protagonistas, ficaremos na espera pra ver se o filme será tão bom quanto o livro!
“As marcas que os seres humanos deixam são, com frequência, cicatrizes.”

Resenha por: Maria Alice

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