lutam pelo controle dos nove reinos. Quando a esperança de vitória deixa Vanaheim e some da mente de seus aliados, eis que uma mente astuta cria um plano que pode dar um fim definitivo a esta guerra que de tempos em tempos se inicia outra vez. Para tal empreitada é necessário a busca por um humano em Midgard, o reino do meio, pois apenas através deste a vitória poderia estar nas mãos dos Vanir. Um jovem, Ariel, forte e com coragem de superar seus limites foi o escolhido, apesar de capaz este é tolo e ignorante em relação as coisas do mundo dos deuses, e tem de ser instruído com cautela para que possa ter a chance de completar sua missão. Uma arma com poder inimaginável, descoberta por um deus, conquistada por um homem o qual não pode ter medo de seguir o destino que se mostra perante seus olhos. Será Ariel forte o bastante para seguir seus próprios pensamentos rumo a um futuro incerto e desconhecido? Ou será ele corrompido pelos astutos deuses?
Um livro “ao contrário”, conhecemos a história pelo lado dos vilões. Dois reinos estão em guerra, Asgard (onde vivem os Aesir) e Vanaheim (onde vivem os Vanir). Ambos os reinos querem o controle total. Quando os Vanir já estavam perdendo a esperança surge uma nova ideia que pode dar certo. Existe uma arma capaz de matar Odin e trazer a vitória para os Vanir, até então essa ideia não passava de uma lenda, mas Loki o filho de Odin que deseja ter o trono do pai resolve se aliar aos Vanir e provar que essa arma realmente existe e se chama Vainque. Mas Odin escondeu muito bem essa arma e esse esconderijo é protegido, sendo assim, nenhum ser mágico pode entrar. Para conseguir pegar a arma os Vanir vão ter que contar com a ajuda da raça pela qual eles tem total repulsa, os humanos. Não tendo outra opção Freya foi a escolhida para perder seus poderes e ir até Midgard em busca de um humano especial. Ariel um corajoso humano foi o escolhido e acabou caindo nos encantos de Freya e aceitou a missão de levar a vitória aos Vanir. Praticamente não acreditei no final do livro, só lendo pra ter tamanha surpresa. Tirando o fato de que em um período de tempo mínimo Ariel estava perdidamente apaixonado por Freya e acabou aceitando sua missão sem nem questionar os riscos que estava correndo a história em geral é boa, uma ótima opção pra quem gosta de mitologia nórdica.
Entre todos os personagens o Loki é o melhor, conhecido como o deus da trapaça e da travessura e com sua ironia vai te proporcionar boas risadas. Todos os personagens em si são muito bem desenvolvidos. A capa é muito bonita (me lembrou a capa do livro Harry Potter e a Ordem da Fênix) e a diagramação é simples e satisfatória, mas o livro precisa de uma revisão porque tem vários erros. E alguns detalhes não fariam falta na história, ao contrário, deixam algumas partes cansativas. Mas vale a pena ler e valorizar essa obra nacional, o autor Leandro ainda é jovem e tem um grande futuro pela frente nesse mundo literário!
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